REFORÇO PARAIBANO! Mari Paraíba chega ao Vôlei Nestlé em busca de seu primeiro título da Superliga.
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Mari Paraíba é oficializada pelo Vôlei Nestlé para a temporada 2016 / 2017. Foto: João Pires / Fotojump. |
A pequena Mariana Andrade Costa deixou a segurança da casa dos pais, em Campina Grande, para perseguir um sonho. Reuniu toda a coragem dos seus 14 anos e desembarcou em Osasco para se tornar uma jogadora de vôlei. Começou na categoria infantil e, ainda juvenil, defendeu o time adulto em duas campanhas que resultaram na medalha de prata da Superliga nas temporadas 2005/06 e 2006/07. Dez anos depois, agora conhecida nacional e internacionalmente como Mari Paraíba, a ponteira está de volta à cidade onde tudo começou. Chega para reforçar o Vôlei Nestlé com a determinação de conquistar a medalha que lhe falta no Brasil. “Esse é meu maior objetivo. Vou dar o máximo para conquistar esse título para a equipe e para a torcida.”
O tamanho da emoção ao retornar ao ginásio José Liberatti pode ser dimensionada pela reação de Mari ao recordar os primeiros passos na carreira. Sobre isso ela afirmou: “No começo é sempre um pouco difícil, até acostumar. Foi minha primeira vez fora de casa, mas eu tinha o sonho de me tornar atleta, até porque na Paraíba o incentivo era muito fraco e a gente precisava sair. Agora, me sinto voltando para casa. Estou muito feliz, afinal, foi aqui onde os sonhos começaram a virar realidade. Naquela idade eu sonhava, mas não imaginava estar onde estou hoje”. Com voz embargada e se esforçando para conter as lágrimas a ponteira completou: “Aqui sempre fui bem tratada, acolhida e muito bem trabalhada desde as categorias de base”.
Mari chega para acrescentar variação no ataque e qualidade no passe do Vôlei Nestlé e traz na bagagem a experiência internacional adquirida na recente passagem pelo Volero Zurich, com o qual conquistou a medalha de prata do Mundial de Clubes, disputado em maio, no Japão. A ponteira de 1,80m valorizou essa experiência: “Sempre desejei ter experiência internacional. E defender um ótimo clube, com grandes jogadoras, me permitiu absorver o máximo nos treinos e campeonatos fortes, como a Liga dos Campeões. Eu não era titular, mas sempre entrava bem em quadra e fazia a minha parte. Foi uma oportunidade incrível que me elevou a outro nível psicológico e emocional. Volto amadurecida como atleta e pessoa”.
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