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ELA CHEGOU! Apresentada oficialmente pelo Vôlei Bauru, Paula Pequeno fala sobre a temporada, elenco bauruense e aposentadoria.

Paula Pequeno é apresentada oficialmente pelo Vôlei Bauru para a temporada 2017 / 2018.
Foto: Neide Carlos
   Com carreira consagrada no vôlei, com inúmeros títulos, como o bicampeonato olímpico, ao longo de uma trajetória na modalidade pra lá de vitoriosa e recheada de conquista, a ponteira Paula Pequeno, um dos principais reforços do Vôlei Bauru para a temporada 2017-2018, encontra nos novos desafios a principal fonte de motivação para, aos 35 anos, continuar jogando e lutando por vitórias em quadra.

   Apresentada oficialmente a imprensa nessa sexta-feira (07/07) no Ginásio Panela de Pressão, Paula Pequeno abordou este e outros assuntos e falou até da possibilidade de encerrar a carreira em Bauru.

   Sobre essa motivação por novos desafios, fator predominante na sua vinda a Bauru, a MVP dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 comentou: “Após uma carreira longa e vitoriosa, hoje o que move são nossos desafios e estar aqui encarando novos desafios é minha dose de motivação diária para dar tudo o que tenho. Me preparei para chegar bem e acredito que minha experiência possa colaborar muito e, além do lado mãezona, tem a experiência na prática e a parte física que venho cuidando com muito carinho e é o que está fazendo prolongar minha carreira. Espero me tornar uma cidadã de Bauru não só em uma temporada, mas em várias e que eu consiga superar as expectativas”.

   Após três meses de “férias” e uma intensa preparação fora das quadras, Paula Pequeno iniciou esta semana os treinamentos com o restante do elenco do Vôlei Bauru. E voltar novamente à quadra era o que a ponteira mais desejava, pois garante ter chegado com “fome” de bola. Sobre isso a experiente atleta destacou: “De alguns anos para cá tive um “clique” que para continuar jogando em alto nível com essa molecada alta e jovem que está vindo aí é preciso fazer algo mais. Sinto que preciso fazer mais e uso todos os recursos necessários para deixar meu corpo alinhado e evitar lesões. Tenho certeza que isso vai me ajudar muito e, quando voltei agora para as quadras, me senti muito leve, solta e com muita fome de bola. Volto com tudo”.

   Sobre o atual elenco do Vôlei Bauru, Paula Pequeno analisou: “Minha expectativa sobre o projeto é de crescimento. Espero realmente que possamos elevar todos os lugares que a gente chegou em todos os torneios. Já tenho traçadas em minha cabeça metas a curto, médio e a longo prazo e isso acaba sendo uma semente plantada na cabeça de cada uma por meio de treinamento, experiência e demonstração do que é ser competitiva e do quanto é bom ganhar. É buscar a vitória em cada dia e em cada passo, porque com muito trabalho e dedicação o resultado acaba vindo. Não tem como prever o resultado, mas tem como buscar resultados cada vez melhores”.

   Ainda nesse sentido Paula acrescentou: “Temos um time coeso, talentoso e que tem muita chance de dar certo. Agora é torcer para dar liga, o que se vai conquistando diariamente. Com esse talento todo e a experiência da comissão só precisamos de tempo para dar uma cara para o time.”

   Sobre a possibilidade de se aposentar das quadras, a ponteira não pensa em aposentadoria no momento e não descarta até mesmo encerrar sua carreira atuando pelo Vôlei Bauru. Dessa maneira ela afirmou: “Quero poder inspirar essas meninas novas do elenco. Que elas vejam em mim algo que necessitem como motivação e prospecção de carreira e eu possa deixar um legado para elas a cada dia que passa. Espero sim ficar aqui o tempo que for necessário e bom para todo mundo, construindo e conquistando meu espaço e que isso se torne cada dia mais valioso e duradouro para, quem sabe, até encerrar a carreira aqui, o que seria muito bonito”.

   Paula Pequeno concluiu ainda: “Amo muito o que faço e tenho me cuidado muito. O dia que eu perder o amor ou meu corpo não aguentar, então, é hora de parar. Não limito a minha carreira. Enquanto estiver sentindo esse tesão, essa vontade de treinar, jogar e querer ganhar, isso é uma chama acesa que ainda está dentro de mim e estou cuidando do meu corpo para ele aguentar. Sei que estou na fase final de minha carreira e tenho até três empresas caminhando para ser uma nova fonte de renda. É preciso pensar nisso e não se pode prever quando é que se vai dar esse clique que é hora de parar. Vamos na base do amor e da saúde.”

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