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PAREDÃO QUE FALA! Destaque do Camponesa Minas, Carol Gattaz fala sobre seu momento atual, semifinal da Superliga, seleção brasileira e lesão no joelho. Confira já!

Carol Gattaz é a grande esperança do Camponesa Minas para chegar a final da Superliga.
Foto: Minas Tênis Clube.
   Aos 36 anos, a central Carol Gattaz vive um momento especial na carreira. Capitã do Camponesa Minas, a jogadora recentemente foi eleita a MVP do Sul-Americano de clubes e tem sido um dos destaques na campanha das mineiras na Superliga 2017 / 2018.

   Em 2018, a atacante comemora 20 anos de carreira e segue com objetivos traçados e sonhos no voleibol. O próximo desafio já tem data marcada, a primeira partida da série semifinal contra o Sesc RJ na próxima sexta-feira (23/03), às 21:30, na Arena Minas, em Belo Horizonte / MG.

   Sobre o seu momento atual e o seu amadurecimento, Carol Gattaz comentou: “Vivo um momento incrível na minha carreira. Posso falar que com a experiência aprendo diariamente no vôlei. Achamos que já sabemos tudo, mas agora aprendo o que já deveria ter aprendido há 10 anos. Hoje com a experiência e a vivência que tive consigo aliar isso com um bom cuidado de mim, do meu corpo e da minha vida. Acho que isso me ajuda a manter o nível”.

   Gattaz ainda ressaltou o bom ambiente encontrado na equipe minastenista dizendo: “O fato de estar numa equipe como o Camponesa/Minas ajuda demais. Esse ano está sendo especial. Somos um time que trabalha junto há três anos. Então, o time todo está numa fase boa. Tenho uma levantadora que confia em mim, o que é muito importante também”.

   A central destacou tambem a paixão pelo voleibol como fator propulsor a sua carreira dizendo: “Eu amo jogar vôlei. O voleibol é a minha vida e o que eu mais amo fazer. Sou uma atleta muito competitiva. Sempre gostei dos desafios e de ganhar. Isso me move dia a dia. Qualquer campeonato vou entrar para fazer o meu melhor e conquistar o título. O meu pensamento sempre é esse. Eu amo jogar voleibol e enquanto puder, vou jogar”. 

   Ao ser abordada sobre uma possível volta à seleção brasileira, Carol não fechou portas mas ponderou: “Hoje em dia penso no meu time e nos playoffs. Tenho uma lesão que vou precisar tratar quando parar a temporada de clubes. Óbvio que seleção é o sonho de qualquer atleta, mas nesse momento sei que preciso cuidar do meu corpo antes de qualquer coisa”. A lesão referida é uma tendinite no joelho que a mesma esta sofrendo desde o começo da temporada.

   Voltando a Superliga, a segunda atacante mais efeiciente da competição falou sobre a semifinal diante do Sesc RJ: “Nossa expectativa é a melhor possível. Sabemos que o Sesc RJ está numa crescente nesses últimos jogos. Tivemos uma final do Sul-Americano que elas saíram querendo mais e vão se preparar ainda mais para esse jogo. Será uma partida difícil. O Rio é o time a ser batido, sempre favorito a qualquer campeonato e com uma excelente comissão técnica. Nós estamos nos preparando bastante, estou confiante e acredito que quem estiver melhor no momento vai levar a melhor”.

   A outra série semifinal também será iniciada na sexta-feira (23/03), às 19:00, com o duelo entre Dentil/Praia Clube e Vôlei Nestlé, no Praia Clube, em Uberlândia / MG.

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